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| Saiba em quem esta votando |
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| Essa é a nossa realidade |
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| Nossos queridos politicos |
Quanto mais nos informamos, mais indignados ficamos com o descaso, o desrespeito dos políticos perante a responsabilidade inerente a cada cargo, no que se refere ao zelo pelo bem público e ao interesse e anseio de quem o elegeu, o povo brasileiro.
Tenho convicção não existir nenhuma dúvida, caso os cinco mil e quinhentos municípios do Brasil fossem submetidos a uma auditoria isenta e confiável, com certeza em 99% dos municípios encontraríamos irregularidades e uso inadequado dos recursos públicos.
O pior é saber que os tribunais de conta estão cada vez mais nas mãos dos políticos e portanto perdendo a credibilidade em todo o País.
O Brasil já é a oitava maior economia do mundo, segundo levantamento da Agência Bloomberg, com um produto interno bruto (PIB) nominal de aproximadamente US$ 1,8 Trilhão. Mas, ironicamente, o País ocupa a 67ª posição no ranking mundial de países com acesso a esgoto, de acordo com dados da organização das nações unidas(ONU). A lista inclui 177 países pesquisados em todo o mundo, em 2008.
Fica evidente que, no Brasil, há um abismo que separa o crescimento econômico do desenvolvimento social. Boa parte da população brasileira não tem acesso aos benefícios que poderiam ser gerados pela economia em expansão.
Dados do ministério das cidades dão conta de que menos de 44% da população brasileira está ligada a uma rede de coleta de esgoto e somente um terço do esgoto coletado é tratado. Cerca de 25% dos municípios brasileiros têm problemas de falta ou racionamento da água, 10 milhões de pessoas não têm acesso a água potável, 74 milhões não contam com esgoto coletado e 98 milhões não têm esgoto tratado. Nesse cenário, o País figura no “ Ranking da Vergonha “, entre as nações com mais pessoas sem acesso a banheiro – 13 milhões de Brasileiros. Como consequência direta deste descaso, sete crianças morrem por dia, vítimas de doenças transmitidas pelo esgoto – são 2100 crianças por ano. No ranking da mortalidade infantil, causada pelas mazelas da falta de esgoto e de água tratada, o Brasil está na 104ª posição.
Estudos realizados pelo instituto Brasil – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público(OSCIP) – Sugerem que crianças acometidas frequentemente por esses males perdem em 18% sua capacidade de aprendizado. Os adultos também padecem dos males resultantes da falta de Saneamento Básico. Só no ano de 2009, 217 mil trabalhadores deixaram de ir trabalhar para ir a postos de saúde cuidar dessas doenças – dos filhos ou deles próprios.
Foram 240 milhões de horas pagas sem trabalho. Isso prova que, mesmo sob a ótica do capitalismo mais selvagem , o drama da falta de saneamento não é interessante para ninguém.
Yves Besse, presidente da Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviço Público de Água e Esgoto (ABCON), revela que mesmo com a liberação de maior volume de recursos para investimento, graças ao PAC, muitos municípios não tiveram acesso aos recursos, por incapacidade técnica em elaborar os projetos para investir em Saneamento.
Portanto, não faltam recursos para financiar os programas, mas competência e vontade política, o que faz com que os investimentos para redução do déficit aconteça, em um ritmo muito lento.
Em reportagem de jornal com circulação nacional tomamos conhecimento, que de cada R$ 100,00 distribuídos para serem aplicados em educação, chegam as salas de aula apenas R$ 30,00, o resto “SE PERDE PELO MEIO DO CAMINHO “, traduzindo, desvios.
A nossa percepção é de que, enquanto as pessoas não se conscientizarem da importância e da Força do voto em cada eleição, banindo da vida publica pessoas que tiveram oportunidade e não cumpriram com sua obrigação de gestor público, continuaremos nesta penúria e transferindo para outros a responsabilidade, que é de cada um de nós.
Mudar sempre que se fizer necessário, desistir jamais, até conquistarmos o respeito que tanto almejamos como CIDADÂO BRASILEIRO.
